Aquelas Veredas.
Abominável sensação de abandono, soco preciso.
Seguir pelos caminhos dos arbustos açoitados,
Temendo que as pernas aguentem ir além.
Ser ter direção aparente e sem guia,
Pedir a si mesmo permissão pra desistir.
Assim é não ter mais paragem, saber-se cativo.
Dever tudo ao homem, à terra e ao passado.
Uma fazenda, dois casebres, tudo isto em dimensão.
O mundo é um deslocar-se de vista, prateleira de misérias.
E tudo vai lembrando o sumiço de humanidade.
Um atroz caçador a procura da caça errante;
Dura paisagem ensimesmada por lástimas.
Quem passa sempre frustra os sedentos de cidade.
Curvado ao meu patrão e não aos iguais, assim altivo.
Eu sou alma feroz, sujeito obstinado, endurecido.
Vaso remendado não carece de boa estima, apenas serve.
Assim é que me vejo, assim é que sou
Não espero dos acontecimentos, Napoleões.
Só me encanto com os gritos dos valentes.
Jagunço ensimesmado pelo tempo só sente e marca, duro ponteiro.
Sua sina é servir, é sossegar entre coisas bonitas...
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